A polícia israelense conseguiu descobrir e abortar as atividades duma rede internacional de criminosos que se ocupavam de sequestros de pessoas, chantagens e contrabando.
A polícia israelense conseguiu descobrir e abortar as atividades duma rede internacional de criminosos que se ocupavam de seqüestros de pessoas, chantagens e contrabando. Esse “trabalho sujo” era praticado por um bando de beduínos da península do Sinai; o dinheiro era lavado em Israel e Jordânia, e as vítimas eram refugiados do Sudão e da Eritréia.
Os beduínos seqüestravam no Sinai os refugiados que se dirigiam a Israel e, através de um intermediário na Jordânia, exigiam resgates (aproximadamente $3500) aos parentes e amigos dos seqüestrados, que já se encontravam em Israel. Em várias ocasiões, quando os refugiados conseguiam juntar dinheiro para o resgate, o montante deste era aumentado. Ameaçavam com a morte aos que não quisessem pagar, os vendendo seus órgãos no “mercado negro”. Os resgates eram pagos através duma casa de câmbio, em Tel Aviv, pertencente a dois palestinos. Em ano e meio, por intermédio dessa casa, foram transferidos resgates orçando, na totalidade, cerca de $2,4 milhões.
Ao receber os resgates, os criminosos tansportavam as vítimas até a fronteira israelo-egípcia, e soltavam-nas. O destino posterior dos libertados não os interessava. Estes podiam chegar com sucesso às cidades israelenses, mas também podiam ser abatidos por guarda-fronteiras egípcios ou israelenses
Fonte: Rádio Voz da Rússia