No ano passado, mais de dois milhões de pessoas tornaram-se refugiadas. Um número recorde nos últimos vinte anos, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas Para os Refugiados (ACNUR).
A exposição ”Uma Vida Melhor para os Refugiados”, patente nos jardins da Gulbenkian, em Lisboa, até 12 de fevereiro, alerta para alguns dos principais problemas destes campos, que albergam milhares de famílias.
Um dos mais preocupantes é a falta de iluminação, pelos perigos que representa e pelas suas consequências na qualidade de vida das pessoas. Sem luz, por exemplo, as crianças não podem fazer os trabalhos de casa ou estudar à noite.
Para que os visitantes tenham noção da importância da iluminação, é recriado um ambiente sem luz artificial numa tenda, igual às que, habitualmente, albergam as famílias nos campos de refugiados.
A entrada na exposição é gratuita.
A Fundação IKEA associou-se ao ACNUR e vai lançar uma campanha, ativa entre 3 de feveiro e 29 de março, em que por cada lâmpada LED vendida nas lojas IKEA será doado 1 euro a este organismo das Nações Unidas, para melhorar as fontes de energia renovável e o acesso à educação em campos de refugiados da Ásia, África e Médio Oriente.
“A IKEA, através da IKEA Foundation, assume um importante papel na melhoria das condições de vida de milhares de refugiados em todo o mundo. Os fundos angariados com esta campanha vão permitir, por exemplo, fornecer aos refugiados de Rohingya, fugidos de Myanmar, energia renovável e uma educação melhor para as crianças que vivem nos campos do Bangladesh”, diz a diretora de comunicação e sustentatibilidade da empresa, Ana Teresa Fernandes.
Atualmente, existem cerca de 10,5 milhões de refugiados no mundo. Metade dos quais são crianças.
A iniciativa resulta de uma parceria entre o ACNUR, a Fundação Calouste Gulbenkian e a IKEA Foundation.
Fonte: Visão Solidária