O Conselho de Segurança discutiu esta quarta-feira lições aprendidas com guerras e a busca pela paz permanente. Foram convidados a participar da sessão vários países que não fazem parte do órgão, como o Brasil.
O embaixador brasileiro na ONU, Antonio Patriota, voltou a defender a urgência em reformar o Conselho de Segurança. Segundo o diplomata, a mudança é necessária para que não haja colapso de um sistema que até agora, tem garantido a cooperação internacional para a paz.
Genocídio
Patriota ressaltou ainda que a prevenção de conflitos deve ser prioridade. O embaixador do Brasil afirmou que se o Conselho de Segurança pudesse antecipar potenciais ameaças à paz, “muitas guerras teriam sido evitadas”.
Segundo Patriota, a comunidade internacional está correta em lembrar seu fracasso em prevenir o genocídio em Ruanda, mas o embaixador citou ainda o uso da força no Iraque, que não foi autorizado pelo Conselho de Segurança, e “décadas de incapacidade” em resolver a situação entre israelenses e palestinos.
Armas Nucleares
Antonio Patriota lembra que ameaças à paz global e à segurança continuam surgindo com a proliferação e a posse de armas de destruição em massa, em especial armamentos nucleares.
Além do embaixador brasileiro, outros 50 representantes de países e da ONU falaram na reunião. O subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Políticos, Jeffrey Feltman, destacou que a organização está adotando uma abordagem mais voltada à reconciliação de países ou regiões que passaram por conflitos.
Fonte: Rádio ONU