Catherine Samba Panza visitou no sábado um campo de refugiados em Bangui onde reiterou a necessidade de “neutralizar os que continuam a fazer pilhagens” e prometeu “limpar um a um, os bairros até a capital voltar a ser segura”. A 180 quilómetros a norte de Bangui, os militares africanos da força de intervenção internacional MISCA voltaram a assumir o controlo de Sibut sem terem encontrado resistência dos ex-rebeldes Séléka.
Na República Centro Africana, por detrás do conflito entre cristãos e muçulmanos esconde-se a luta pela exploração dos recursos naturais do país, diamantes, madeira, ouro, urânio e petróleo. O país ainda enfrenta problemas de segurança, de transição democrática, mas também de ordem humanitária devido às centenas de milhares de pessoas que abandonaram as casas para fugirem da violência.
O número de deslocados, muitos dos quais a viverem em acampamentos sem condições sanitárias, ascende a 500 mil, no mínimo.
Fonte: Jornal de Angola