Um total de 773 iraquianos foram mortos apenas em janeiro de 2014, segundo dados da Missão de Assistência das Nações Unidas no país (UNAMI). Deste número, 618 eram civis, incluindo 178 policiais civis, com outros 115 membros das Forças de Segurança do Iraque. O número de feridos foi de 1052 civis (237 policiais civis) e 177 militares.
O representante especial do secretário-geral para o Iraque, Nickolay Mladenov, destacou a necessidade de enfrentar os desafios de segurança criados por grupos armados com operações de segurança ligadas a políticas inclusivas baseadas no respeito aos direitos humanos, no Estado de Direito e no desenvolvimento social.
“Líderes políticos, religiosos e civis precisam urgentemente mostrar unidade nacional ao lidar com a violência e promover paz social”, afirmou Mladenov.
Bagdá foi a região mais afetada no mês de janeiro, com 882 vítimas civis (297 mortos e 585 feridos), seguida por Salahuddine (105 mortos e 169 feridos), Diyala (89 mortos e 90 feridos), Ninewa (81 mortos e 82 feridos) e Kirkuk (21 mortos e 101 feridos).
Os dados apresentados pela UNAMI não levam em consideração a região de Anbar, onde os conflitos em curso dificultaram a verificação dos números. De acordo com informações obtidas pela Missão com o Diretório de Saúde da região, até 27 de janeiro o número de mortos era 138 e o de feridos, 598.
O enviado da ONU se disse alarmado com a situação humanitária de milhares de famílias deslocadas pelo conflito em Anbar, especialmente os que estão presos na cidade de Fallujah e carecem de água, combustível, alimentos, remédios e outras necessidades básicas.
Fonte: ONU