Distribuição de alimentos. Foto: PMA
Os comboios das Nações Unidas continuam esperando sinal verde para poder entrar na cidade velha de Homs e entregar ajuda às famílias sitiadas.
Em Genebra, o porta-voz do Escritório da ONU de Assistência Humanitária, Jens Laerke, confirmou que pela manhã desta terça-feira, o comboio continuava parado, esperando entrar na cidade que fica no oeste da Síria.
Aviões
Já o Programa Mundial de Alimentos, PMA, começou a distribuir comida suficiente para alimentar 30 mil sírios durante um mês. Pela falta de segurança, os mantimentos são entregues por via aérea, com aviões saindo do Iraque a caminho do nordeste da Síria.
O primeiro voo chegou ao aeroporto de Qamishli com 40 toneladas de alimentos, incluindo arroz, macarrão, trigo, farinha, comida enlatada, sal, óleo e açúcar.
O PMA tem mais 10 voos programados para os próximos dias. No total, serão entregues 400 toneladas de mantimentos, como roupas, detergente e sabão.
Metas
Chegar ao Estado de Al-Hassakeh, no nordeste do país, utilizando as estradas continua sendo perigoso, segundo a agência da ONU. Por isso, a entrega de itens de ajuda por via terrestre está difícil desde maio.
Esta é a segunda vez que o PMA utiliza aviões para levar assistência aos sírios. Em dezembro, foram beneficiadas 62 mil pessoas que estavam sem receber comida há cinco meses. Os voos foram possíveis também pela parceria com o governo iraquiano.
O PMA divulgou esta terça-feira o balanço da entrega de alimentos em janeiro, quando foram atentidos 3,6 milhões de civis na Síria. A meta, porém, era levar comida a 4,25 milhões de pessoas que vivem em Raqqa, Deir Ezzor, Al-Hassakeh e na área rural de Aleppo.
A agência fez novo apelo aos lados em conflito para que liberem acesso a todas as regiões do país. O Programa Mundial de Alimentos precisa de US$ 2 bilhões para ajudar mais de 7 milhões de sírios durante o ano de 2014.
Fonte: ONU
