O Governo sudanês considera os cidadãos do Sudão do Sul que fugiram a guerra no seu país para se dirigir ao Sudão como pessoas deslocadas e não como refugiados e são tratados como cidadãos sudaneses, indicou quarta-feira a imprensa local, citando o comissário para a ajuda humanitária, Suleiman Abdul Rahman Suleiman.
Ele disse que os sulistas deslocados podem assumir os empregos que tinham no setor privado no Sudão antes da secessão do Sudão do Sul, mas não empregos na Função Pública.
Indicou que equipas da administração do registo civil do Ministério do Interior vão visitar as regiões limítrofes do Sudão do Sul para registar os Sul-Sudaneses deslocados para que possam circular no interior do Sudão.
O comissário estimou em 13 mil o número de Sul-Sudaneses que vivem agora nos Estados do Sul, designadamente Kordofan-Oeste e Nilo Branco.
O Sudão do Sul está em crise desde dezembro último devido ao conflito surgido no seio do Governo.
Centenas de pessoas morreram ou foram deslocadas pelos combates, enquanto os organismos regionais prosseguem os seus esforços para restabelecer a paz no país.
Fonte: PANA Press