Exposição de ONG simula campo de refugiados em parque de Porto Alegre

sábado, março 15, 2014

Exposição mostra réplica de tendas instaladas em áreas de país em conflito (Foto: Dayanne Rodrigues/RBS TV)

Exposição mostra réplica de tendas instaladas em áreas de país em conflito (Foto: Dayanne Rodrigues/RBS TV)

Uma exposição da ONG humanitária Médicos Sem Fronteiras exibe uma réplica de um campo de refugiados no Parque da Redenção, em Porto Alegre. O evento simula as condições em que atuam os profissionais que oferecem ajuda nas regiões mais violentas do mundo.

A visita é guiada por profissionais da ONG. Eles mostram ao público como são as tendas montadas em mais de 70 países em situação de conflito. Os visitantes também podem conferir de perto réplicas dos abrigos onde ficam os refugiados.

A exposição serviu de inspiração uma estudante de medicina. “Penso em um dia participar do Médicos Sem Fronteiras. E esse é o mais próximo que, por enquanto, vou conseguir chegar, então eu vim para conhecer um pouquinho pelo menos”, disse Inaê Gomes Oppelt, após visitar a exposição. “Deu para ver que nossos problemas não são nada perto do que o pessoal dos outros países passam”, comentou a engenheira Paula Wendt.

Exposição simula réplicas dos abrigos dos refugiados (Foto: Dayanne Rodrigues/RBS TV)

Exposição simula réplicas dos abrigos dos
refugiados (Foto: Dayanne Rodrigues/RBS TV)

De acordo com os organizadores, o objetivo da exposição é revelar como vivem milhões de pessoas que fogem de locais de violência extrema e dependem de ajuda humanitária para se alimentar e receber cuidados médicos. “A gente consegue salvar vidas, a gente consegue fazer muita coisa para uma população que não tem acesso a saúde”, resumiu outra integrante da organização, Rachel Soeiro.

De Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, a gaúcha Letícia Pokorny integra a equipe do Médico sem Fronteiras há seis anos e diz que ainda pretende ficar muito tempo na organização. “Acho que é válido no sentido de a pessoa conseguir entender como é a vida de um refugiado e também como é o nosso trabalho”, destacou a fisioterapeuta. A exposição fica aberta até o dia 23, das 9h30 às 16h30. A entrada é franca.

Fonte: G1

 


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