Migração: ato de passar de um país ou de uma região para outro. Emigrar: sair para um país estrangeiro por motivo de perseguição política, religiosa, étnica – retirando-se para um local considerado seguro. Os atos são mais comuns do que conhecidos popularmente. Apesar do Brasil não despontar no ranking dos países mais procurados por refugiados, já demanda atenção. De acordo com o Centro de Direitos Humanos e Melhoria Popular do RN, em Natal existem mais de 120 refugiados.
A contabilização é feita a partir do número de solicitações de ajuda de custo por parte dos refugiados na cidade, que procuram o Centro. Das pessoas recebidas na capital potiguar, a maioria é da Colômbia, Síria e países da África, como Guiné-Bissau e Cabo Verde, segundo informa Aluízio Matias, secretário do Centro de Direitos Humanos.
As iniciativas governamentais em favor do grupo foram alvo de discussão na 1° Conferência Municipal sobre Migração e Refúgio, realizada ontem na Secretaria Municipal de Administração e Gestão Estratégica (Segelm), no bairro da Cidade Alta. O encontro municipal será base para um conferência no Estado e, posteriormente, para a nacional.
O encontro em formato de fórum teve como convidado Pedro Peroza, Diretor da América do Sul para projetos da Organização Internacional de Migração (OIM), além de representantes da Prefeitura de Natal, organizações não governamentais, imigrantes e refugiados.
Segundo Pedro Peroza, a lei de estrangeiros no Brasil é boa, mas não é cumprida na totalidade. No Brasil, uma média de 1% da população é de refugiados ou imigrantes. No entanto, há um incremento desse número se comparado há cinco anos. “A prioridade no Brasil era de enviar ao exterior, agora aparece como destino”. Para ele, o desenvolvimento econômico dos últimos cinco anos colaborou para este aumento.
Fonte: Tribuna do Norte