O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, enfatizou nesta sexta-feira a urgência de impedir que as escolas e os hospitais sejam atacados pelos combatentes na Síria.
No curso de um debate geral no Conselho de Segurança sobre a situação das crianças nos conflitos armados, Ban enfatizou que 40% dos hospitais públicos sírios não funcionam e uma em cada cinco escolas foi destruída ou ocupada por pessoas que foram deslocados de seu lar pelos combates.
“Mais de 2,2 milhões de crianças (sírias) não vão mais à escola. Em várias zonas de conflito no mundo, as escolas e os hospitais se veem presos entre dois fogos”.
A representante especial da ONU, Leila Zerrougui, enfatizou ante o Conselho que as crianças continuam morrendo e sendo feridas sem descanso na Síria, ou são recrutadas pelos combatentes.
“Não podemos permitir uma geração perdida na Síria”, advertiu.
A ONU identificou oito países nos quais as foças governamentais continuam utilizando crianças, apesar de seis deles (Afeganistão, Chade, Sudão do Sul, Mianmar, Somália e República Democrática dol Congo) já terem assinado um plano de ação com a ONU para eliminar progressivamente esta prática. As negociações continuam com o Sudão e o Iêmen.
Fonte: AFP