Os palestinianos não têm nem o direito de utilizar os caminhos principais. Só os carreiros marginais – está lá escrito “Jews Only“! (Só para Judeus) exactamente como no antigo regime racista da África do Sul (cuja economia e finanças aliás está nas mãos de judeus) onde se inscreviam em africander nas tabuletas “only slegs blanks” ou sob a mesma politica de segregação racial nos Estados Unidos até 1964.
Um Povo Esquecido
A história dos Palestinianos não se confina aos que permaneceram no campo de concentração de Gaza e à região ocupada na Cisjordânia. Milhares de expulsos das suas terras em 1948 e os seus descendentes continuam a viver em campos de refugiados no Líbano, na Siria e na Jordânia, aprisionados entre um passado traumático e um futuro sem futuro. Os mais jovens adquiriram aqui os seus próprios traumas. As familias vivem em acampamentos precários, equiparáveis às ruinas onde continuam a viver os que ficaram na Palestina. Sem a mais pequena esperança de sairem desta situação com brevidade, treinam o ressentimento aprendendo como se usa uma arma contra o racismo, a qual, devido ao cerco e à vergonhosa manutenção deste status por parte da ONU e das potências ocidentais, nunca lhe chega.
A qualquer cidadão natural da Palestina que tenha nascido, por exemplo, em Jaffa, Nazareh ou Ascalon, é-lhe vedado o direito de regresso e a poder residir na sua terra. Mas, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo que se reclame judeu pode requerer a sua qualidade de cidadão nacional em Israel. Para auxiliar o elevado propósito de ajudar esses emigrantes a ocupar uma terra alheia, os requerentes recebem ainda um generoso subsidio do Estado de Israel para prover às suas necessidades de instalação e habitação. Vontade politica para a expansão dos colonatos para instalar esta espécie de carne para canhão numa região explosiva é coisa que não falta aos Sionistas. Não é o caso de precisarem de casa à borla, mas a judia Rebbekah Kasner Jentsch (conhecida no meio politico por Angela Merkel), ou a filha de judeus polacos Hillary Rodomski (famosa como Hillary Clinton) poderiam invocar o seu direito a cidadãs do Estado religioso de Israel. Não precisam de invocar essa qualidade, mas é inegável que são serventuárias do regime Sionista. E trabalham no sentido de expandir o Sionismo à escala global (1). A sua “terra prometida” é o mundo que sonham em dominar espezinhando todos os que não professam a sua doutrina racista.