A operação de resgate de refugiados sírios, iniciada pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) em julho de 2012, superou esta semana o número de 400 mil pessoas transportadas dos centros de trânsito fronteiriços até aos acampamentos na Jordânia. Para a maioria dos deslocados, a viagem comporta demasiados riscos, por causa do fogo cruzado entre as tropas fiéis ao regime de Bashar al-Assad e as forças da oposição.
Segundo informações veiculadas pela OIM, os refugiados chegam aos acampamentos exaustos, desidratados, com frio e com fome, depois de caminharem perto de 70 quilómetros, muitas vezes durante a noite para evitarem ser detetados. São recebidos com água, chá, biscoitos, artigos de higiene e alimentação disponibilizada pelo Programa Alimentar Mundial.
Para fazer face à grande afluência de refugiados, que alcançou o seu expoente máximo em fevereiro de 2013, com mais de 3.000 chegadas diárias, a organização criou turnos de 24 horas nas áreas de receção dos acampamentos. Foram também iniciadas campanhas de vacinação contra o sarampo e a poliomielite.
«A prestação destes serviços vitais só é possível pelas doações que nos chegam dos governos de todo o mundo, assim como pela vontade do governo da Jordânia em acolher os sírios que se encontram numa situação desesperada», afirmou o chefe da missão da OIM na Jordânia, Davide Terzi.
Fonte: Fátima Missionária