Na última sexta-feira, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) destacou a necessidade de encontrar “soluções duradouras” para os refugiados que se deslocam pelo mar Mediterrâneo. O aviso vem após o resgate, pela marinha italiana, de quase 6 mil refugiados que deixaram a Líbia em barcos lotados – somente nos últimos quatro dias.
“O Mediterrâneo é uma das mais movimentas vias marinhas do mundo, assim como uma das mais perigosas fronteiras para aqueles em busca de asilo na Europa”, disse Melissa Fleming, porta-voz do ACNUR, a jornalistas em Genebra.
Entre os recém-resgatados dos mais de 40 barcos no período estão mulheres, crianças desacompanhadas e recém-nascidos. Vindos do litoral da Líbia, a maioria saiu de países como Síria, Eritreia, Somália, Nigéria, Gâmbia, Mali e Senegal. Apesar de crucial, proteger refugiados que viajam irregularmente pelo mar, segundo Fleming, é uma tarefa complexa.
“Com a ajuda da União Europeia, poderíamos providenciar mais estabelecimentos para os refugiados que chegam e elaborar uma solução duradoura para o problema”, disse a porta-voz. “Em resposta à atual situação, o ACNUR está pronto para cooperar com os governos e outros parceiros a fim de identificar soluções de longo prazo.”
Fonte: Portal Áfricas