O governo sírio acusou, em comunicado transmitido pela televisão oficial, os jihadistas da Frente Al-Nosra de serem responsáveis por um ataque químico na cidade de Kafarzité, província central de Hama.
“Terroristas da Frente Al-Nosra espalharam cloro tóxico (…), e provocou a morte a duas pessoas e sufocou outras cem”, indica o comunicado do governo sírio.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), com sede na Inglaterra, admite o ataque, mas não avança os responsáveis. “Há casos de sufoco e envenenamento depois de um confronto entre forças do governo e rebeldes”, indica uma nota da ONG.
“Os combates deixaram no ar um produto de cor amarela e um cheiro semelhante ao de gás de cloro, que atingiu mais de cem pessoas, entre elas mulheres e crianças”, afirma um homem, num dos vídeos divulgados na internet.
No momento, é impossível confirmar essas informações com fontes independentes.
Em Agosto de 2013, a oposição e o governo trocaram acusações sobre a responsabilidade de um ataque com armas químicas nas proximidades de Damasco, que fez mais de 1.400 mortos. A situação está a repetir-se.
Fonte: Jornal de Angola