José Graziano da Silva disse que os seis países são os primeiros a beneficiar do Fundo de Solidariedade Africana, que garante dois milhões de dólares a cada um “e demonstra que os países africanos estão dispostos a fortalecer os laços com os seus vizinhos e a trabalhar em conjunto para construir uma região com segurança alimentar sustentável”.
Os acordos foram assinados durante a sessão regional da FAO, que decorreu em Tunes, destinada a garantir apoio a projectos com vista a melhorar a segurança alimentar, nutrição, agricultura e o desenvolvimento rural.
Sediado na FAO, o Fundo de Solidariedade Africano foi lançado em Junho do ano passado e conta com donativos da Guiné Equatorial, Angola e de um grupo da sociedade civil da República do Congo, num valor total de 40 milhões de dólares, indica a FAO.
A sessão regional da FAO reafirmou o compromisso da agência em garantir a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável no continente africano.
O relatório final refere que a agricultura deve oferecer mais possibilidades de empreendedorismo aos jovens africanos, tendo em vista a promoção da vida social, da segurança alimentar e do desenvolvimento sustentável.
Os ministros africanos da Agricultura recomendaram aos Estados membros a concessão de fundos reservados ao emprego dos jovens e aos programas a favor da agricultura e do desenvolvimento rural. A Conferência Regional, que analisou o relatório sobre as actividades prioritárias da FAO em África, identificou algumas áreas de acção para acelerar a transformação do sector agrícola e erradicar a fome em África: criação de condições propícias aos investimentos do sector privado nacional, incluindo das pequenas explorações agrícolas e familiares, reforço da produtividade agrícola e o compromisso construtivo dos jovens, dos pequenos cultivadores e agricultores familiares e a definição de uma abordagem para reforçar a eficiência do Programa Detalhado para o Desenvolvimento da Agricultura Africana.
A próxima Conferência da FAO acontece numa das cidades da Costa do Marfim, em 2016.
Fonte: Jornal de Angola