Situações do Sudão do Sul e da República Centro-Africana vêm depois da Síria; PMA apoiou 4,2 milhões de refugiados e 8,9 milhões de deslocados em 2013.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
A maioria dos refugiados e deslocados apoiados pelo Programa Mundial de Alimentação, PMA, foram das crises da Síria, do Sudão do Sul e da República Centro-Africana.
A informação foi dada esta quinta-feira pela agência da ONU, que anunciou ter prestado auxílio a 4,2 milhões de refugiados e 8,9 milhões de deslocados internos durante o ano passado.
Necessidades Urgentes
As ações foram desenvolvidas com parceiros, incluindo o Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur, com a qual o PMA diz estar a responder às necessidades urgentes para estabilizar a vida dos beneficiários.
Nas vésperas do Dia Mundial do Refugiado, assinalado neste 20 de junho, o PMA refere que a data é assombrada pela violência no Iraque, com os 500 mil deslocados que se juntam aos mais de 45,2 milhões no mundo.
Recursos
A diretora executiva da agência, Ertharin Cousin, disse que o mundo precisa lembrar-se de que os conflitos não só destroem a vida dos que fogem mas também esgotam os recursos muitas vezes limitados das comunidades anfitriãs. Para ela, a data é mais uma oportunidade para recordar sobre o tipo de desafios.
Cousin disse que as três principais crises são de proporções devastadoras e transformaram em refugiados milhões de crianças em idade escolar, agricultores e comerciantes.
Zaatari
Esta semana, a responsável visitou o campo de refugiados de Zaatari, na Jordânia, onde disse ter ouvido histórias de parte dos “85 mil residentes que aguardam pelo fim da violência na Síria.”
O país acolhe parte dos mais de 2,7 milhões de sírios abrigados em países como Egito, Iraque, Líbano e Turquia. Entre os apoios do PMA, estão vales-alimentação tanto para os refugiados como para as comunidades de acolhimento.
*Apresentação: Denise Costa.
Fonte: Rádio ONU