«De 2002 a 2013 já regressaram mais de 500 mil angolanos que se encontravam na condição de refugiados», revelou o Ministério angolano da Assistência e Reinserção Social, por ocasião do Dia Mundial do Refugiado.
Em 2012, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) determinou que já não existiam motivos para os cidadãos angolanos que procuraram refúgio noutro país permanecessem sob a condição de refugiado, visto que Angola já alcançou a paz há dez anos.
Dados do ACNUR indicam que o conflito armado em Angola originou a deslocação forçada de cerca de quatro milhões de pessoas e o exilo de outras 600 mil. A maioria dos angolanos procurou asilo na República Democrática do Congo, país vizinho.
Cerca de 26 mil cidadãos angolanos deverão regressar ao país nos próximos meses, no âmbito da política de repatriamento voluntário.
O Executivo angolano tem vindo a mostrar-se empenhado em terminar com a situação de asilo prolongado de cidadãos que fugiram do país devido ao conflito armado, que terminou em 2002.
Fonte: O Apostolado