Brasil é o favorito para levantar o caneco, seguido pela Alemanha
A Copa do Mundo de 2014 sediada no Brasil teve início no dia 12 de junho e é o assunto do momento. Na sala de aula do curso de português no sábado seguinte à abertura da Copa não foi diferente. O campeonato foi tema de um dos exercícios de prática oral. Os alunos responderam em português onde assistiram ao jogo de estreia do Brasil: casas de amigos, bares, locais públicos e até mesmo fora do estádio estavam entre suas respostas.
Os refugiados e imigrantes haitianos residentes no País-anfitrião da Copa mostraram que estão acompanhando o mundial e têm seus palpites e torcidas. Modibo, refugiado do Mali que está no Brasil há sete meses, torce pela seleção brasileira e acredita em sua vitória.
Já entre um grupo de imigrantes haitianos os palpites eram divergentes: Alemanha, Argentina, Brasil e Holanda estavam entre suas apostas de quem será o campeão desta 20ª edição do torneio.
Apesar do apoio à seleção brasileira, na opinião dos sírios Younes e Noura a Alemanha deve conquistar o Mundial. O casal sírio vive no Brasil há quatro meses e a torcida pelo seu novo País pode ser vista nas pulseiras verde e amarela que vestem. A seleção da Síria, bem como as do Haiti e Mali, não se classificou nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 e não figura dentre os 32 países participantes.
O casal Taher e Amani diverge na torcida: para ele o Brasil ganhará o campeonato, mas acredita que a Alemanha, “um time muito forte”, tem chance de faturar o mundial, assim como a Holanda. Já sua mulher aposta na vitória da França.
O paquistanês Gulzar também torce para o Brasil, mas destaca o time germânico: “Eles são organizados e jogam muito bem”.
No intervalo da aula os alunos da turma atual e de turmas anteriores do curso de português se reuniram com o Atados para montar os oito times que participarão da Copa do Mundo dos Refugiados. O evento acontece no dia 29 de junho (domingo) no Colégio Santa Cruz e celebrará o Dia Mundial do Refugiado, 20 de junho, data instituída em 2000 pela Assembleia Geral da ONU para destacar a situação dos refugiados pelo mundo.
Texto e fotos: Carolina Nakamura
Fonte: ADUS