Mais de mil pessoas já ficaram feridas nos seis dias da ofensiva militar
Bombardeio israelense já dura 6 dias. REUTERS/Ammar Awad
O Ministério da Saúde em Gaza elevou neste domingo (13) para 165 o número de vítimas mortas na Faixa como consequência da operação militar israelense “Limite Protetor”.
As últimas vítimas foram uma mulher do campo de refugiados de Al-Maghazi, no coração da faixa, e um adolescente de 14 anos do norte desse território, ambos mortos nos bombardeios de hoje, informou a agência local Ma’an.
Um jovem de 21 anos também morreu em um hospital, por não resistir a ferimentos sofridos no sábado.
Segundo o porta-voz dos serviços de emergência na Faixa, Ashraf Al Qidra, a maioria dos mortos palestinos no novo conflito armado entre Israel e as milícias palestinas é de civis.
Aguardando ainda uma decisão do governo israelense sobre se a lança um operação terrestre, nos seis dias da ofensiva os feridos passaram de mil.
Também neste domingo, milicianos palestinos mataram no sul da Faixa de Gaza um homem suspeito de ter colaborado com os serviços secretos israelenses.
Testemunhas declararam à agência que viram um grupo de milicianos armados matar uma pessoa em plena rua na cidade de Rafah, no que parecia ser a execução extrajudicial de um colaboracionista.
Por enquanto nenhum grupo reivindicou a autoria dos atos, o que costuma ser comum nestes casos.
Os serviços secretos israelenses usam colaboracionistas palestinos para obter informação sobre o que ocorre em Gaza e seguir os movimentos dos líderes islamitas, crime punido pelo Hamas com a pena de morte.
Fonte: R7
