Não é novidade que a maioria dos meninos gosta dos famosos jogos de guerra. Tiros, armas, granadas, explosões e sangue são elementos comuns aos games violentos e estão presentes no dia a dia da garotada em todo mundo, ao menos de forma virtual.
Temendo que o uso excessivo desse tipo de jogo podesse causar ‘estragos’ na vida de seus dois filhos, um pai sueco resolveu levá-los a uma zona de conflito real para um ‘tratamento de choque’.
Carl-Magnus Helgeren conta que ideia surgiu depois de constatar que os meninos Leo e Frank, de 11 e 10 anos, passavam tempo demais atrás dos consoles e que, quase sempre, os jogos escolhidos eram os mais ‘explosivos’.
Preocupado com o nível de violência a que os meninos estavam expostos, o pai decidiu levá-los para conhecer os verdadeiros efeitos e consequências de uma guerra. O objetivo era mostrar aos meninos que as armas reais não rendem pontos e vitórias – como eles acreditavam – mas sim, cicatrizes, perdas e muita destruição.
Para conhecer essa realidade a família fez um tour de 10 dias em Israel e na Síria. Além dos passeios comuns a turistas, eles visitaram campos de refugiados e zonas de guerra. Os garotos viram de perto como as armas e minas terrestres afetam crianças, deixando muitas delas em cadeiras de roda.
Helgeren foi bastante criticado por amigos e parentes por sua iniciativa, mas depois da viagem os garotos com certeza começaram a ter uma nova visão do que para eles era, até então, um motivo de diversão.
Fonte: Bonde