Dezenas de mulheres da etnia yazidi foram vendidas peloEstado Islâmico por mil dólares (R$ 2,24 mil) para serem casadas à força na Síria. A denúncia foi feita na manhã de sábado (30) pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Em nota, o grupo ativista afirma que o Estado Islâmico “dividiu entre seus combatentes 300 meninas e mulheres da comunidade yazidi que haviam sido sequestradas no Iraque nas últimas semanas”. Entre as vítimas do tráfico, “ao menos 27 foram vendidas e casadas” com jihadistas nas províncias de Aleppo, Raqa e Hasaka, no norte da Síria.
“Cada mulher foi vendida por US$ 1 mil, depois de ter sido convertida ao Islã”, afirma o grupo. Os yazidis são uma comunidade de língua curda não muçulmana.
Em 12 de agosto, Heiner Beilefeldt, relator especial da ONU sobre liberdade dereligião e crenças, disse haver notícias de sequestros e execuções de centenas de mulheres e crianças pelo Estado Islâmico, além de casos de mulheres vendidas a milicianos. Tais notícias foram confirmadas por refugiados yazidis no Iraque.
Fonte: Planeta Sustentável