Os EUA estão utilizando aviões não tripulados armados para sobrevoar Bagdá e proteger a embaixada americana na capital do Iraque e os assessores militares enviados ao país, informou ontem o Pentágono.
De acordo com o porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, os drones armados foram pensados “para a proteção dos assessores militares no país, assim como o pessoal na embaixada”. O uso de drones armados não tem nada a ver com a possibilidade de o presidente americano, Barack Obama, ordenar ataques aéreos contra jihadistas que ameaçam a estabilidade do país.
Os drones estão armados com mísseis Hellfire e foram enviados do Kuwait, segundo o jornal The New York Times. Até o momento, os EUA estavam sobrevoando o Iraque apenas com drones de vigilância, sem mísseis, para obter informação sobre movimentos dos jihadistas sunitas do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL), que estão avançando a partir da Síria e ameaçam Bagdá.
Grupo terrorista fez execuções em massa, diz ONG
Folhapress
O grupo radical sunita Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) fez execuções em massa na cidade de Tikrit, no norte iraquiano, segundo a organização não governamental Observatório dos Direitos Humanos.
A ONG, com sede em Nova York, disse ontem que comprovou as execuções a partir da análise de imagens de satélite e de fotos divulgadas pelo EIIL na internet. As mortes teriam ocorrido entre 11 e 14 de junho em duas regiões da cidade.
O Observatório disse que o número de vítimas ficou entre 160 e 190 pessoas, mas pode ser maior, já que é difícil encontrar os corpos.
Fonte: Gazeta do Povo