Apesar dos progressos significativos em direção à paz no leste da República Democrática do Congo (RDC), a comunidade internacional deve manter a ajuda humanitária no país, onde cerca de 3 milhões de pessoas, metade delas crianças, estão deslocadas e precisam de água limpa e alimentos, afirmaram as Nações Unidas nesta segunda-feira (27).
As guerras civis e os conflitos internos na RDC começaram após a independência da Bélgica em 1960. Atualmente, a maior parte do país vive em uma atmosfera estável graças à ajuda de uma série de missões da ONU ao longo da última década.
No leste da RDC, porém, os combates entre o governo e rebeldes continuam, principalmente nas províncias de Kivu do Norte e Kivu do Sul. Um grande grupo dissidente, o M23, foi derrotado pelo exército nacional com o apoio da ONU em dezembro de 2013, mas outros grupos ainda resistem e milhares de civis continuam tendo de fugir de suas casas.
No último fim de semana, representantes do alto escalão do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) estiveram no país. Após reuniões com membros do governo e parceiros humanitários e visitas a alguns campos de refugiados, eles reafirmaram a continuidade da assistência a deslocados e refugiados para que, aos poucos, tenham condições de voltar para suas casas.
Fonte: ONU