Pelo menos 1.870 pessoas morreram na Síria desde o início das negociações entre o regime e a oposição na conferência de paz Genebra 2, em 22 de janeiro, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG explicou que uma média de 208 pessoas morreram por dia em território desde esta data até a última meia-noite.
A organização, com sede em Londres e uma ampla rede de ativistas no terreno, contou tanto as vítimas do conflito entre o regime de Bashar al Assad e os opositores, como as registradas no norte do país durante os choques entre diferentes facções rebeldes.
Pelo menos 471 civis morreram por bombardeios aéreos, lançamento de projéteis, ataques de artilharia e disparos de franco-atiradores em várias regiões do país, no marco do conflito entre as autoridades e os rebeldes.
Entre eles há pelo menos 40 que morreram devido à escassez de alimentos e remédios em áreas assediadas, como o campo de refugiados palestinos de Al Yarmouk.
Além disso, pelo menos 610 insurgentes faleceram nos combates contra as forças leais a Assad, enquanto entre os soldados pró-governo houve 515 baixas, que incluem soldados e membros das forças de segurança, milicianos vinculados ao regime e combatentes xiitas estrangeiros.
Em paralelo, pelo menos 27 civis morreram nas províncias do norte da Síria durante os confrontos entre rebeldes, em sua maioria de grupos islamitas, e o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, relacionado com a Al Qaeda.
Nas fileiras dos adversários do Estado Islâmico houve pelo menos 168 mortos nesses combates, que também tiraram as vidas de pelo menos 79 partidários da Al Qaeda.
*Atualizada às 11h20 do dia 31/01/2014
Fonte: Exame