Em meados de abril, deverão chegar ao Sudão do Sul os militares da Etiópia, Quénia, Ruanda, Burundi e Jibuti, mobilizados ao abrigo de um compromisso firmado quinta-feira, 13 de março, na cimeira da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento, realizada em Adís Abeba, na Etiópia.
O número de soldados a enviar ainda não está definido, mas a missão é clara: fiscalizar o cumprimento da trégua assinada pelas partes em conflito e garantir a segurança das instalações petrolíferas no Sudão do Sul. A mobilização deverá ter o acordo da União Africana e da ONU, que tem em Juba uma missão de paz que se espera venha a aumentar de seis para 12 mil efetivos.
Desde dezembro do ano passado, o conflito entre as forças leais ao Presidente Salva Kiir e os rebeldes liderados pelo ex-vice-presidente Riek Machar já causou milhares de mortos e perto de 900 mil deslocados, além de estar a prejudicar a economia, baseada na exploração de petróleo. Há semanas que nas zonas em disputa, no norte do país, a produção de crude está paralisada ou reduzida.
Fonte: Fátima Missionária