“Constituímos os dispositivos e ajustamos os efectivos sobre o terreno” para combater rebeldes hutus das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR) e outros grupos armados”, disse à France Press o porta-voz militar da Missão da ONU para a Estabilização na RDC, tenente-coronel Félix-Prosper Basse.
A rebelião ruandesa das FDLR, que tem entre 1.500 e dois mil combatentes actua nas províncias do Kivu Norte e Kivu Sul.
Autoridades de Luofu anunciaram que os rebeldes devido à progressão de um regimento das Forças Armadas congolesas (FARDC) abandonaram no domingo a região que dista 120 quilómetros da cidade de Goma, capital do Kivu Norte.
Na zona de Tongo, 60 quilómetros a norte de Goma, uma testemunha disse ter visto as FARDC desmantelarem um pequeno campo das FDLR, cujos ocupantes se puseram em fuga face à ofensiva conjunta de tropas do Exército governamental e da MONUSCO.
Após a derrota do Movimento de 23 de Março (M23) no início de Novembro, no Leste da RDC, Kinshasa e a MONUSCO anunciaram que as FDLR eram o próximo alvo. Mas o lançamento de uma ofensiva das FARDC em meados de Janeiro contra os rebeldes ugandeses da Aliança das Forças Democráticas – Exército de Libertação Nacional do Uganda (ADF-Nalu) retardou o início da perseguição conjunta do Exército e da MONUSCO.
O governo de Kinshasa anunciou esta semana que destacamentos das forças governamentais tinham alcançado os seus objectivos contra os rebeldes ugandeses.
Fonte: Jornal de Angola