Desde o começo do conflito na Síria, iniciado a 15 de março de 2011 por uma contestação pacífica que, reprimida, se transformou numa guerra civil, o regime de Bashar al-Assad designa por “terroristas” os rebeldes que o procuram derrubar.
Desde então, pelo menos 146 mil pessoas morreram, entre as quais cerca de 50.400 civis, e infraestruturas básicas foram destruídas: 60 por cento dos centros de saúde e um terço das estações de tratamento de águas foram arrasados.
Quase três anos após o início do conflito, que continua sem solução diplomática ou militar à vista, Assad declarou-se determinado a prosseguir a guerra contra os rebeldes.
Ao fim de três anos, Assad ganhou pontos com o acordo para destruir as armas químicas e os atores internacionais parecem não ter uma estratégia.
De acordo com dados da ONU, perto de 2,5 milhões de sírios, entre os quais 1,2 milhões de crianças, deixaram o país para se refugiarem sobretudo nos países vizinhos, enquanto 6,5 milhões estão deslocados internamente. Esta é a maior população de deslocados do mundo. O número de mortos é estimado em mais de 140 mil.
Organizações internacionais já advertiram para o perigo de se perder uma geração inteira na guerra civil e para o impacto do conflito nos 5,5 milhões de menores sírios. Desde o início da guerra nasceram cerca de 37 mil crianças sírias refugiadas.
Fonte: euronews