Uma operação no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, terminou com a morte de quatro ativistas palestinos na noite de ontem, informou neste sábado o Exército de Israel em comunicado.
Segundo a nota oficial, a operação tinha como objetivo prender Hamza Abu al Haija, suposto líder do movimento islamita Hamas que é acusado por Israel de participar de tiroteios e ações de sabotagem, tanto em Gaza como na Cisjordânia, e que de acordo com o serviço secreto (Shin Bet) era procurado porque planejava “futuros atentados”.
A versão israelense do incidente afirma que o suspeito resistiu à prisão, se refugiou em uma casa junto com outras pessoas e atirou contra os soldados, ferindo dois deles, quando tentava escapar.
“As forças de Segurança responderam, matando o terrorista. Enfrentamentos extremamente violentos explodiram na área, com pedras e granadas sendo lançadas contra os soldados”, afirmou a nota.
“Os soldados responderam com disparos, matando um segundo, um terceiro e um quarto terrorista”, concluiu a nota.
Fontes médicas e de segurança palestinas confirmaram o enfrentamento armado, mas reduziram o número de mortes para três, que foram identificados como Hamza Abu al Haija, Mahmoud Abu Zeina e Yazan Mahmoud Basim Jabarin.
De acordo com essas fontes, citadas pela agência de notícias local “Ma’an”, Haija era um alto comandante das brigadas “Al Qassam”, ligadas ao Hamas, enquanto Abu Zeina pertencia às brigadas “Al Quds”, braço armado da organização islamita radical palestina “Jihad Islâmica”.
Em sua versão, as fontes garantiram que as forças israelenses atacaram com tiros e granadas a casa onde os insurgentes estavam refugiados, depois que Haija se recusou a se entregar.
Além dos mortos, outras sete pessoas feridas foram encontradas na casa.
Fonte: Jovem Pam