O Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur, manifestou-se contra uma medida de mudança obrigatória de cerca de 50 mil refugiados no Quénia.
O porta-voz da agência, Adrian Edwards, respondeu à pergunta de um jornalista sobre o tema durante uma entrevista, na sede do Acnur, em Genebra. Segundo ele, os refugiados não podem ser tratados como “bode expiatório.”
Nacionalidade
Edwards contou que o Acnur entende as preocupações com a segurança. Mas segundo ele, medidas generalizadas que miram pessoas baseadas em nacionalidade ou pertença a um grupo são discriminatórias e ineficientes.
Para o porta-voz, a decisão só cria mais sofrimento para pessoas inocentes. Ele informou que o Acnur está em contato com o Governo do Quénia sobre o tema. Há relatos sobre o aumento de assédio por parte da polícia.
Ele pediu ao governo queniano que reconsidere as medidas.
O porta-voz do Acnur terminou a intervenção a afirmar que o Quénia tem uma longa história de abrigo a refugiados. Atualmente, a população de refugiados é de mais de 550 mil pessoas.
Fonte: Rádio ONU