“Existem pontos brilhantes no sistema de ensino da Nigéria” – especialistas

sábado, maio 31, 2014

Num artigo de opinião publicado no site BrazilÁfrica, escrito pela Directora de Educação e vice-presidente em exercício na Rede de Desenvolvimento Humano do Banco Mundial, Elizabeth King e por Olatunde Adekola, especialista sénior em educação e ponto focal do Banco Mundial em África, com sede na Nigéria, defendem que existem pontos brilhantes no sistema de ensino da Nigéria que devem ser compartilhados de forma mais ampla.

ensinoNo mesmo artigo ambos partilham da opinião que o objetivo dos sequestradores das mais de 200 meninas é semear medo e desespero.

O artigo começa por fazer referência que, enquanto as notícias se concentram na situação das meninas raptadas de suas escolas, é importante saber que há muitas boas histórias sobre educação da Nigéria também.
“Existem empolgantes programas de formação profissional e técnica que estão melhorando o que e como os jovens aprendem, para que possam estar mais bem preparados para modernizar a economia de seu país”, lê-se no artigo.

Pode-se ler ainda no artigo que numa escala mais ampla, a Nigéria é um dos oito países africanos que participam de uma nova iniciativa na área de educação.

“Os Centros de Excelência África fortalecerão 19 universidades do continente (dez nigerianas foram selecionadas competitivamente)”, escrevem.

“Enquanto sua economia tem crescido e sua taxa líquida de matrícula nacional chegou a 61% no ensino fundamental (correspondente ao ensino básico, em Cabo Verde), 56% no ensino médio, e 12% no ensino superior – quase o dobro da média de um país africano (7%) e comparável à média do Sul da Ásia (15%) – grande parte da população permanece fora da escola e analfabeta”, diz o texto.

Entretanto, os autores reconhecem que existem grandes diferenças nos níveis de educação entre as famílias mais ricas e as mais pobres e entre famílias urbanas e rurais no país. “Na parte pobre do norte do país, são as meninas e as jovens que estão muito atrás, abandonando a escola sem aprender a ler ou nunca entrando em uma escola”, destacam.

“A terrível situação das mais de 200 meninas – que estavam na escola e queriam aprender – é um lembrete dos custos da pobreza generalizada, da exclusão e da ignorância”, continua o texto.

“Ainda assim, neste momento de tragédia, quando o objetivo dos sequestradores é semear medo e desespero, é útil ter em mente que existem pontos brilhantes no sistema de ensino da Nigéria que devem ser compartilhados de forma mais ampla. Com a educação, é possível que essas jovens saiam da pobreza e contribuam para o desenvolvimento de seu país”, finalizam.

Leia todo artigo aqui.

Fonte: BINÓKULU

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