Em outubro de 2013, Malala recebeu o respeitado Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, escolhida unanimemente pelos líderes políticos do Europeu. “Malala defende com bravura o direito de todas as crianças a ter uma educação. Este direito que muitas vezes é negado às mulheres”, destacou o presidente do Parlamento, Martin Schulz, em comunicado. Também em outubro de 2013, foi publicada no Brasil a autobiografia “Eu sou Malala” (Companhia das Letras; 344 páginas; 34,50 reais, ou 24 reais na versão digital), escrita em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb. No prólogo, lê-se: “Venho de um país criado à meia-noite. Quando quase morri, era meio-dia. Há um ano saí de casa para ir à escola e nunca mais voltei. Levei um tiro de um dos homens do Talibã e mergulhei no inconsciente do Paquistão. Algumas pessoas dizem que não porei mais os pés em meu país, mas acredito firmemente que retornarei. Ser arrancada de uma nação que se ama é algo que não se deseja a ninguém”.