Em 1978, o polonês Karol Wojtyla se tornou Papa João Paulo II. Durante quase 27 anos de pontificado, mudou e fortaleceu o posicionamento da instituição sobre questões diplomáticas e visitou 129 países, empenhado em discussões políticas em todos os foros e em exercer o papel de líder mundial.
Comprometeu-se a ajudar na resolução dos conflitos no Oriente Médio e obrigou o Vaticano a reconhecer o estado de Israel em 1994, sendo o primeiro papa a visitar uma sinagoga e um memorial de vítimas do Holocausto. Também foi responsável por uma significativa melhora das relações do Vaticano com o Islã, as Igrejas Anglicana e Luterana, o Budismo, entre outras crenças, e pediu perdão pelos erros cometidos pela Igreja Católica nos últimos séculos.
O drama dos refugiados foi definido por ele como a “chaga vergonhosa de nossa época”. Beatificado em 2011, se tornará santo da Igreja Católica, em um dos processos de canonização mais rápidos da história.